sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Saudade singular

"A saudade não é verbo
que se possa conjugar
sei que é substantivo
feminino singular
quase um verbo irregular!"
Hermínio Bello de Carvalho

Já ouviram Martinália cantando essa música? É simplesmente uma delícia. Infelizmente não encontrei nenhuma versão pra deixar aqui.

Saudade, pra mim, vem e perturba os sentidos até a gente conseguir fazer passar, o que às vezes é impossível.

Estou querendo rever pessoas que foram viver longe de mim.

Pra elas, escrevo hoje:

Minha amiga Carmel, que acabei de encontrar no skype...me faz uma falta e tanto.

Júnia, Laura e Letícia, que só aparecem de vez em quando e me deixam com meia saudade resolvida. A outra metade fica aqui, só esperando outras vindas.

Fernanda, que quando volta das terras alemãs, em férias, deixa meus dias perfeitos.

Zeppa, que aqui deu o ar da graça recentemente.

Carla, que trocou nosso japa por um ramo de alecrim.

Mauri, me enrolando com a mania de aparecer e sumir com a mesma velocidade.

Um desses meus amigos queridos continua perdido no Ceará, contrariando minhas recomendações de que viver em Minas melhora os batimentos do coração. Vamos ver até quando ele vai continuar insistindo. Pelo jeito, só indo à Jericoacoara para revê-lo.

Eu quero ir, minha gente...trocar idéias...ouvir risadas.

Dêem um jeito de aparecer por aqui...Estou mesmo com saudade.

5 comentários:

  1. Oi Ju, aqui a saudade é também singular e forte. Se fosse uma substantivo alemão já o teria declinado nos quatro casos. Na perspectiva do nosso (quase) breve reencontro não quero, assim como Drummond, lastimar a falta dos amigos queridos mas rir, dançar e inventar exclamações alegres; sentir esta ausência assimilada como um estar em mim. Beijos, Fernanda

    ResponderExcluir
  2. Por isso conto os dias pra que chegue logo março! Beijão, Ju.

    ResponderExcluir
  3. Cuméquié esta história de que morar em Minas melhora os batimentos cardíacos??? "Bate, bate, bate coração, dentro deste velho peito..."
    Daqui do Ceará, saudoso das terras gerais...
    Beijos de um anônimo cearense (rsrsrs)...

    ResponderExcluir
  4. Ju
    "saudade mata a gente". . . como resolver algo que parece sem solução?!. . . aperto que nao se desfaz. . . de lembranças tao presentes!
    "Mas não tem nada não"
    a gente dribla essa emoção. . . com um abraço no coração! me aguarde, to chegando de fininho. . .

    ResponderExcluir
  5. Pois é...você chega de fininho mas vai embora de mansinho pra praia, leva as meninas, e deixa a gente a ver navios!

    Imagina quando se mudar pra outro país?

    Realmente, esse problema parece sem solução.

    Mas tenho certeza que minhas sobrinhas, no futuro, virão de férias pra BH e as duas vão se apaixonar por dois mineiros, irão bater o pé pra não sair mais daqui, e eu vou dar pulos de alegria com a solução do destino!

    Beijo grande.

    ResponderExcluir