Cheguei agora do primeiro encontro de fim de ano dos muitos que o sucederão nos próximos dias, até chegarmos ao dia 31 de dezembro.
Tempo engraçado esse. Repetimos, por anos, a mesma rotina: encerramento de cursos, confraternizações entre amigos, afetos embrulhados em presentes, desafetos que disfarçam o constrangimento nos abraços de dezembro, enfim, jeito de terminar o ano na esperança de dias melhores que chegarão em janeiro e durarão todo o ano seguinte. Às vezes os dias que se encerram foram os melhores... mas a mania de querer sempre algo a mais trai a memória e lá estamos a fantasiar a vinda do futuro.
Pensando sobre isso, estou aqui a escrever com alma de Madredeus. A voz de Tereza Salgueiro soa aos meus ouvidos como presente de fim de ano. Meu desejo é o de celebrar os dias de 2009 como aqueles que me trouxeram muitas surpresas, amigos, alunos, alegrias, algumas tristezas e perdas inesperadas, proximidades com quem já vivia perto de mim e eu não percebia, incursões na vida gastronômica da cidade, tantas descobertas que me deixaram feliz, que só posso dizer do meu prazer pelo ano que começa a se despedir da gente.
“Haja o que houver...”, quero dizer aos amigos “que eu estou aqui”, pronta para 2010 e para estar ao lado de quem quiser contar comigo em seus dias.
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