domingo, 6 de dezembro de 2009

A água em mim

De repente as palavras faltam e busco refúgio na música, meu “entendedor” da vida, como me disse um dia Vivi...

Por isso tantas delas espalhadas pelo blog.

Dizem do meu amor pelos amigos, dos meus medos, das minhas coragens...

As letras andaram sentindo ciúmes.

Voltei aqui pra escrever.

Passeio por essa vida “prestando atenção em cores que eu não sei o nome”, como um dia cantou Adriana Calcanhoto, e buscando pessoas que tornam meu mundo melhor.

Tanta coisa a fazer e os dias acelerados me fazem querer ir mais devagar. Ainda mais quando a gente acorda e percebe que chegou dezembro, um mês desejado, mas que traz certa melancolia de coisa inacabada sem mais tempo de voltar atrás.

O sábado foi de muita chuva. Não sei ainda direito o efeito de tanta água em mim. Acho que inundou meu coração.

Muitas coisas...tantas coisas...nenhuma possível de ser descrita aqui.

A água agora inunda também minha vida...a que desce dos olhos e a que vem do céu. Rouba-me o sono, aprisiona-me em pensamentos.

“Exponho o meu modo, me mostro
Eu canto para quem?”

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