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No céu da minha cidade ainda é possível ver a lua cheia, nos dias em que ela surge bela, reinando entre as estrelas.
É preciso procurá-la, às vezes, entre edifícios e montanhas.
Sempre que ela completa o ciclo e chega, maravilhosa, brinco de descobrí-la assim que nasce.
Sempre linda, sempre cheia, sempre tornando cúmplices os que gostam de vê-la no céu.
Sempre me convidando a passear sem pressa, em sua companhia.
Sempre me lembrando que "do luar não há mais nada a dizer, a não ser, que a gente precisa ver o luar"!
(Referência: Luar/Gilberto Gil
Foto: Jornal Hoje em Dia - 29/04/10)
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Retratos de Família 2 ou "As lembranças dos Borges"
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Aqui nessa casa são cinco: o pai, a mãe e os meninos, que são três. A mãe conheceu o pai há 20 anos, e os dois meninos também, que tinham na época 7 e 8 anos. Assim começou a história dessa família. A mãe e o pai namorando, os meninos sempre juntos, até o namoro virar casamento. Depois de um tempo, o menino mais novo chegou e foi uma alegria grande – lá se vão nove anos e um mês, desse dia.
Os cinco na mesma casa, um cotidiano se desenhando e momentos importantes sendo guardados dentro de mim. Fico dentro do armário do escritório e, quando não querem se esquecer de alguma coisa, me tiram de lá, abrem minha tampa e com todo cuidado deixam dentro de mim um pedacinho de valor da família. Já guardo muitas coisas: fotos, frases, músicas que os meninos fazem, lembranças, amigos, nem sei como cabe tanta coisa aqui comigo.
Hoje vieram me buscar. Parece que querem rever os guardados pra que o filho mais novo possa contar na sua escola. Lá, eles fazem uma festa pra que as famílias mostrem como são, e cada ano tem um jeito diferente de fazer isso. Escuto vozes. O mais novo, com aquela pressa da infância, vai procurando logo o que quer rever. A mãe pede calma e eu me preparo para uma invasão inesperada. Ainda não me acostumei a ser tirado do meu sossego habitual.
Os momentos valiosos vão sendo retirados, um a um: encontros de Natal, almoços de domingo, comida da Vovó Jane, aniversário dos meninos de casa, a chegada do cachorro, as idas à Brasília pra rever as primas, passeios no sítio do Vovô Caldeira, as partidas do Cruzeiro no Mineirão com o pai, churrasco dos Borges na Tia Marina, idas ao cinema com a mãe, comer Petit Gateau pra comentar no blog do Tio Augusto, os shows dos meninos mais velhos, as leituras do livro do Tio Marcos, idas à casa da Tia Bia visitar Vovô Geraldo, as espiadas das fotos da Vovó Nely pra matar saudade...tanta coisa essa família gosta de fazer...
A mãe fala pro filho mais novo que ele precisa guardar em mim a presença dos irmãos. “Lembra?” – ela diz – “Quando você precisa deles e liga, eles estão sempre aqui pra te ajudar.” Ele balança a cabeça e vai listando: “os ensaios com a sua música, os conselhos do Guto, suas opiniões valiosas, a paciência do Rodrigo pra resolver as mil histórias com o playstation, com as compras dos “bakugans” pela internet”, tanta moda que ele inventa que só mesmo os irmãos pra acompanhar.
A família fica em torno de mim uma tarde inteira. Acho que gostaram de me abrir pra rever seus tesouros, como costumam dizer. Ao terminarem, guardam tudo de novo, me fecham e me levam de volta ao meu velho canto, no escritório.
Lá vão eles pro Libertas, levando um pouco de mim pra ilustrar a manhã de sábado no “Retratos de Família”. Fico aqui, no meu lugar, sem querer ser nada mais nada menos do que sou: o velho baú de lembranças dos Borges, que a cada ano se torna mais valioso a essa família.
(Escrito para o varal do "Retratos de Família", em 17/04/2010)
Aqui nessa casa são cinco: o pai, a mãe e os meninos, que são três. A mãe conheceu o pai há 20 anos, e os dois meninos também, que tinham na época 7 e 8 anos. Assim começou a história dessa família. A mãe e o pai namorando, os meninos sempre juntos, até o namoro virar casamento. Depois de um tempo, o menino mais novo chegou e foi uma alegria grande – lá se vão nove anos e um mês, desse dia.
Os cinco na mesma casa, um cotidiano se desenhando e momentos importantes sendo guardados dentro de mim. Fico dentro do armário do escritório e, quando não querem se esquecer de alguma coisa, me tiram de lá, abrem minha tampa e com todo cuidado deixam dentro de mim um pedacinho de valor da família. Já guardo muitas coisas: fotos, frases, músicas que os meninos fazem, lembranças, amigos, nem sei como cabe tanta coisa aqui comigo.
Hoje vieram me buscar. Parece que querem rever os guardados pra que o filho mais novo possa contar na sua escola. Lá, eles fazem uma festa pra que as famílias mostrem como são, e cada ano tem um jeito diferente de fazer isso. Escuto vozes. O mais novo, com aquela pressa da infância, vai procurando logo o que quer rever. A mãe pede calma e eu me preparo para uma invasão inesperada. Ainda não me acostumei a ser tirado do meu sossego habitual.
Os momentos valiosos vão sendo retirados, um a um: encontros de Natal, almoços de domingo, comida da Vovó Jane, aniversário dos meninos de casa, a chegada do cachorro, as idas à Brasília pra rever as primas, passeios no sítio do Vovô Caldeira, as partidas do Cruzeiro no Mineirão com o pai, churrasco dos Borges na Tia Marina, idas ao cinema com a mãe, comer Petit Gateau pra comentar no blog do Tio Augusto, os shows dos meninos mais velhos, as leituras do livro do Tio Marcos, idas à casa da Tia Bia visitar Vovô Geraldo, as espiadas das fotos da Vovó Nely pra matar saudade...tanta coisa essa família gosta de fazer...
A mãe fala pro filho mais novo que ele precisa guardar em mim a presença dos irmãos. “Lembra?” – ela diz – “Quando você precisa deles e liga, eles estão sempre aqui pra te ajudar.” Ele balança a cabeça e vai listando: “os ensaios com a sua música, os conselhos do Guto, suas opiniões valiosas, a paciência do Rodrigo pra resolver as mil histórias com o playstation, com as compras dos “bakugans” pela internet”, tanta moda que ele inventa que só mesmo os irmãos pra acompanhar.
A família fica em torno de mim uma tarde inteira. Acho que gostaram de me abrir pra rever seus tesouros, como costumam dizer. Ao terminarem, guardam tudo de novo, me fecham e me levam de volta ao meu velho canto, no escritório.
Lá vão eles pro Libertas, levando um pouco de mim pra ilustrar a manhã de sábado no “Retratos de Família”. Fico aqui, no meu lugar, sem querer ser nada mais nada menos do que sou: o velho baú de lembranças dos Borges, que a cada ano se torna mais valioso a essa família.
(Escrito para o varal do "Retratos de Família", em 17/04/2010)
Retratos de Família 1
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No sofá da sala passo páginas amareladas de um álbum de família. Procuro a foto preferida de minha avó Rosa, uma das poucas tiradas com toda a família reunida, ela, o avô Theo, meus tios e minha mãe na praça da cidade, retratados com roupa de domingo e ares de felicidade.
Minha avó me contava sempre aquela história... Naqueles tempos era dia de festa o dia em que um retratista chegava à cidade. As famílias se reuniam para registrar momentos que se dissipavam com o tempo, para guardar no retrato a alegria de estar ali, entre os seus, entre laços capturados na fotografia. Simples assim, a maneira de se divertir e de compartilhar os domingos.
Sinto-me feliz e cúmplice de minha avó. Acabo de chegar do Libertas, após uma manhã de “Retratos de Família”, onde me reencontrei com suas lembranças e escrevi um pedaço de minha história para contar aos meus netos. Poderei lhes contar como preparávamos frutas e bolos para um café coletivo, numa manhã de encontros com famílias vindas de muitos lugares diferentes, reunidas numa escola em que havia espaço para nossas crianças existirem junto de nós. Direi a eles que nessa festa havia um palco para que um pouco de cada um se apresentasse de seu jeito, de sua arte, de sua parte de uma família que estava ali para assistir. Contarei ainda da importância de estarmos nesses encontros, conhecendo mais de perto a escola, os amigos de nossos filhos, as famílias de nossas crianças, a liberdade das brincadeiras no pátio.
Ali não havia um retratista, como nos tempos de minha avó, mas com certeza havia alegria, e essa foi registrada por cada criança presente, por cada pedaço de coração emocionado, por cada família comprometida com a escolha por uma escola diferente, que pode nos proporcionar momentos simples assim como as praças em manhã de domingo. Inesquecíveis. Emoldurados pra sempre em nossas memórias, como pra sempre os retratos de família continuarão a existir nas paredes da sala de nossas avós.
(Publicado no "Palavras Libertas" n.08, em julho de 2008)
No sofá da sala passo páginas amareladas de um álbum de família. Procuro a foto preferida de minha avó Rosa, uma das poucas tiradas com toda a família reunida, ela, o avô Theo, meus tios e minha mãe na praça da cidade, retratados com roupa de domingo e ares de felicidade.
Minha avó me contava sempre aquela história... Naqueles tempos era dia de festa o dia em que um retratista chegava à cidade. As famílias se reuniam para registrar momentos que se dissipavam com o tempo, para guardar no retrato a alegria de estar ali, entre os seus, entre laços capturados na fotografia. Simples assim, a maneira de se divertir e de compartilhar os domingos.
Sinto-me feliz e cúmplice de minha avó. Acabo de chegar do Libertas, após uma manhã de “Retratos de Família”, onde me reencontrei com suas lembranças e escrevi um pedaço de minha história para contar aos meus netos. Poderei lhes contar como preparávamos frutas e bolos para um café coletivo, numa manhã de encontros com famílias vindas de muitos lugares diferentes, reunidas numa escola em que havia espaço para nossas crianças existirem junto de nós. Direi a eles que nessa festa havia um palco para que um pouco de cada um se apresentasse de seu jeito, de sua arte, de sua parte de uma família que estava ali para assistir. Contarei ainda da importância de estarmos nesses encontros, conhecendo mais de perto a escola, os amigos de nossos filhos, as famílias de nossas crianças, a liberdade das brincadeiras no pátio.
Ali não havia um retratista, como nos tempos de minha avó, mas com certeza havia alegria, e essa foi registrada por cada criança presente, por cada pedaço de coração emocionado, por cada família comprometida com a escolha por uma escola diferente, que pode nos proporcionar momentos simples assim como as praças em manhã de domingo. Inesquecíveis. Emoldurados pra sempre em nossas memórias, como pra sempre os retratos de família continuarão a existir nas paredes da sala de nossas avós.
(Publicado no "Palavras Libertas" n.08, em julho de 2008)
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Vontades
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Na tela da TV só notícia triste...três dias vendo gente desconsolada com a perda da casa, dos filhos, da dignidade...
...vou andando bem cedo, na manhã de quinta-feira, buscando no céu aquele azul que espero chegar ano após ano quando abril começa, e ele não me decepciona. Está lá e me acompanha no caminho até a faculdade, enquanto penso nessas cenas que mostram o lado da vida que a gente prefere esquecer.
Escrevo linhas em pensamento, que coloco no papel assim que chego à sala de aula.
O que escrevi, saiu assim:
Vontades
"...de desacelerar o mundo
...de parar as tempestades
...de salvar as crianças
...de trazer Drummond de volta,
pra que ele rasgue em minúsculos pedaços seu "Poema da Necessidade"
e os espalhe pelas cabeças dos homens que habitam nosso planeta.
Vontade...de que esses homens descubram um pouco mais de poesia..."
Na tela da TV só notícia triste...três dias vendo gente desconsolada com a perda da casa, dos filhos, da dignidade...
...vou andando bem cedo, na manhã de quinta-feira, buscando no céu aquele azul que espero chegar ano após ano quando abril começa, e ele não me decepciona. Está lá e me acompanha no caminho até a faculdade, enquanto penso nessas cenas que mostram o lado da vida que a gente prefere esquecer.
Escrevo linhas em pensamento, que coloco no papel assim que chego à sala de aula.
O que escrevi, saiu assim:
Vontades
"...de desacelerar o mundo
...de parar as tempestades
...de salvar as crianças
...de trazer Drummond de volta,
pra que ele rasgue em minúsculos pedaços seu "Poema da Necessidade"
e os espalhe pelas cabeças dos homens que habitam nosso planeta.
Vontade...de que esses homens descubram um pouco mais de poesia..."
domingo, 4 de abril de 2010
Já levou sua criança ao cinema hoje?
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Uma das coisas deliciosas que me aconteceu, após a maternidade, foi começar a levar minha criança ao cinema.
Sempre adorei um bom filme. O cinema sempre esteve presente em minha vida, começando pelo antigo Cine Candelária, na Praça Raul Soares, onde meu pai costumava nos levar pra vermos as sessões matinais de Tom e Jerry, aos domingos. Naquela época não havia tanta tecnologia na tela, mas o divertimento era certo. Acho que meu pai contribuiu muito pra que esse gosto ficasse pra sempre.
Depois que meu filho nasceu, voltei aos filmes infantis, que não faziam mais parte de meu repertório. Afinal, quem vai ao cinema ver desenho se não for pra levar sua criança?
Há uns seis anos tenho visto filmes incríveis e me divertido bastante. Às vezes a emoção é intensa, como aconteceu neste sábado... feriado prolongado, desde quinta o pedido é o mesmo, ir ao cinema ver o filme do dragão...a preguiça materna andava grande, com uma lista de coisas pra resolver, principalmente arrumações de espaço.
No sábado, resolvi não adiar mais o pedido, feito com tanta vontade. Lá fomos nós aprender como treinar um dragão imaginário...mas não é isso que aprendemos quando vamos pra análise? Pelo menos o assunto me parecia ser familiar...
Diante de uma tela em 3D, que fazia o dragão parecer entrar em mim, vivi horas intensas de emoção, diante de um desenho feito com tanta qualidade, que quase me convenceu ser uma história real. Apaixonei-me pelo enredo, pela troca de olhares entre o menino e o dragão, pela sensibilidade infantil que consegue estabelecer laços com qualquer ser que demonstre o mínimo de afeto.
Saí do cinema tão feliz com o programa e por ter a possibilidade de estar ali, com a minha criança, que ganhei o sábado de aleluia e o mês inteiro de abril, que estava apenas começando.
Saí pensando que levar a criança ao cinema é uma das melhores coisas que podemos fazer por nós mesmos. E que a gente nem pensa muito nisso, quer dizer, quando não temos um convite nem ficamos sabendo de um filme imperdível em cartaz, como o de hoje, como Ratatouille, como tantos outros que acrescentam tanto ao nosso cotidiano.
Acho que se não temos uma criança pra levarmos ao cinema, temos que inventar uma. As crianças não inventam amigos imaginários? Pois de hoje em diante fica decretado: se você não tem uma criança pra levar ao cinema, invente a sua: um sobrinho, um afilhado, o filho de uma amiga, ou um filho imaginário! Mas não fique de fora desse mundo.
Mais que aprender a treinar um dragão, é preciso ainda aprender a dar cordas à imaginação.
Agora, com licença, vou me retirar porque tenho que levar um dragão pra cama que está aqui, perto de mim, morrendo de sono. Acreditem, ele acabou me seguindo do cinema até aqui em casa...e eu ganhei o mundo com isso!
(filme: Como treinar seu dragão/animação da DreamWorks Animation)
Uma das coisas deliciosas que me aconteceu, após a maternidade, foi começar a levar minha criança ao cinema.
Sempre adorei um bom filme. O cinema sempre esteve presente em minha vida, começando pelo antigo Cine Candelária, na Praça Raul Soares, onde meu pai costumava nos levar pra vermos as sessões matinais de Tom e Jerry, aos domingos. Naquela época não havia tanta tecnologia na tela, mas o divertimento era certo. Acho que meu pai contribuiu muito pra que esse gosto ficasse pra sempre.
Depois que meu filho nasceu, voltei aos filmes infantis, que não faziam mais parte de meu repertório. Afinal, quem vai ao cinema ver desenho se não for pra levar sua criança?
Há uns seis anos tenho visto filmes incríveis e me divertido bastante. Às vezes a emoção é intensa, como aconteceu neste sábado... feriado prolongado, desde quinta o pedido é o mesmo, ir ao cinema ver o filme do dragão...a preguiça materna andava grande, com uma lista de coisas pra resolver, principalmente arrumações de espaço.
No sábado, resolvi não adiar mais o pedido, feito com tanta vontade. Lá fomos nós aprender como treinar um dragão imaginário...mas não é isso que aprendemos quando vamos pra análise? Pelo menos o assunto me parecia ser familiar...
Diante de uma tela em 3D, que fazia o dragão parecer entrar em mim, vivi horas intensas de emoção, diante de um desenho feito com tanta qualidade, que quase me convenceu ser uma história real. Apaixonei-me pelo enredo, pela troca de olhares entre o menino e o dragão, pela sensibilidade infantil que consegue estabelecer laços com qualquer ser que demonstre o mínimo de afeto.
Saí do cinema tão feliz com o programa e por ter a possibilidade de estar ali, com a minha criança, que ganhei o sábado de aleluia e o mês inteiro de abril, que estava apenas começando.
Saí pensando que levar a criança ao cinema é uma das melhores coisas que podemos fazer por nós mesmos. E que a gente nem pensa muito nisso, quer dizer, quando não temos um convite nem ficamos sabendo de um filme imperdível em cartaz, como o de hoje, como Ratatouille, como tantos outros que acrescentam tanto ao nosso cotidiano.
Acho que se não temos uma criança pra levarmos ao cinema, temos que inventar uma. As crianças não inventam amigos imaginários? Pois de hoje em diante fica decretado: se você não tem uma criança pra levar ao cinema, invente a sua: um sobrinho, um afilhado, o filho de uma amiga, ou um filho imaginário! Mas não fique de fora desse mundo.
Mais que aprender a treinar um dragão, é preciso ainda aprender a dar cordas à imaginação.
Agora, com licença, vou me retirar porque tenho que levar um dragão pra cama que está aqui, perto de mim, morrendo de sono. Acreditem, ele acabou me seguindo do cinema até aqui em casa...e eu ganhei o mundo com isso!
(filme: Como treinar seu dragão/animação da DreamWorks Animation)
quinta-feira, 1 de abril de 2010
O doce pecado
Quando Eva mordeu a maçã, deixou gravada em nosso imaginário, para sempre, a cena do pecado associada ao prazer ao qual ela não resistiu...
...levamos isso por séculos e séculos, Amém...
...os dias tentadores aproximam-se de mim. Uma das épocas do ano que mais gosto, sempre tive um prazer enorme só em pensar nos Ovos de Páscoa que me esperavam. Na verdade, eles foram diminuindo muito com o passar dos anos.
Por que as pessoas acham que só as crianças gostam de ganhar esse mimo? Será que pensam que quando a gente cresce, a memória vai diminuindo e a gente se esquece da sensação deliciosa que um Ovo de Páscoa nos traz?
Pode ser gula, pecado, exagero, não importa...
...tô aqui, nesse feriado, sonhando com o meu...
Doce pecado. Haveria graça, na vida, sem ele?
...levamos isso por séculos e séculos, Amém...
...os dias tentadores aproximam-se de mim. Uma das épocas do ano que mais gosto, sempre tive um prazer enorme só em pensar nos Ovos de Páscoa que me esperavam. Na verdade, eles foram diminuindo muito com o passar dos anos.
Por que as pessoas acham que só as crianças gostam de ganhar esse mimo? Será que pensam que quando a gente cresce, a memória vai diminuindo e a gente se esquece da sensação deliciosa que um Ovo de Páscoa nos traz?
Pode ser gula, pecado, exagero, não importa...
...tô aqui, nesse feriado, sonhando com o meu...
Doce pecado. Haveria graça, na vida, sem ele?
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