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Quase nunca sinto dor...não sou de me entregar fácil, não “caio de cama” à toa, resisto sempre que posso.
Enfim, chegou o dia em que ela me venceu. Começou devagar, sem fazer muito alarde, como um incômodo estranho se apresentando em alguns movimentos do corpo. “Tenho que me alongar mais”, pensei, no fundo sabendo não estar me alongando nada, achando que o recado era muito claro de um corpo se sentindo abandonado.
Hoje, tudo piorou intensamente...assustada com o cenário, busquei as soluções possíveis e me vi, finalmente, impedida de realizar movimentos banais...pelo visto vai demorar um pouco a passar e terei que seguir à risca o tratamento.
Presa em casa em plena sexta-feira à noite, só me restou buscar alívio no pensamento...senti saudade de uma canção que adoro e que me faz pensar que, no final, tudo dá certo...a gente só não pode se esquecer de cuidar bem daquilo que nos pertence.
Nas letras de Walter Franco, na voz da Leila e na minha certeza de que irei me cuidar, estou aqui, esperando a vida me buscar novamente, “a toda hora, a todo o momento”...
“Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta, e o coração tranqüilo...”
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