sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lua, oh lua...

...hoje é noite de lua cheia...anunciando o carnaval que vem por aí!


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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Priscila, A Rainha do Espaço

Não, eu não errei o nome do filme.

Essa é mais uma história de amor em que pude presenciar, ao vivo e a cores, enquanto voava ontem de Recife para Belo Horizonte, um de seus inúmeros capítulos, pois torço pra que ela tenha vida longa...

Voltava de um lugar lindo, onde passei dias adoráveis à beira mar exercitando o meu “zenhumor” (conforme vem me ensinando minha amiga Iêda), onde nem uma virose inoportuna, que me deixou de cama por um dia, conseguiu estragar minha sensação de prazer...

Durante o vôo, logo que se iniciou o serviço de bordo, o piloto pediu a palavra e anunciou estar com um pequeno problema cuja solução necessitaria de nossa ajuda... seu colega, o co-piloto, marido da comissária Priscila que estava a serviço naquele mesmo vôo, havia se esquecido da data de aniversário de casamento dos dois, e por isso ela estava muito brava com ele...O piloto pedia que ela lhe perdoasse porque ele estava lá, na cabine, arrasado, pois o dia era exatamente aquele...Priscila estava ao lado da minha fila e só não sumiu de vergonha porque não tinha pra onde fugir, presa entre as fileiras das poltronas e o carrinho de bebidas, rodeada por nossos olhares curiosos. Após o discurso do piloto, alguns se arriscaram a pedir em côro: “Perdoa, vai, Priscila”...e quando ela se dirigiu à cabine, recebeu nossas palmas, pois naquela altura, surpreendidos pela situação inusitada, todos nós estávamos nos divertindo muito e torcendo pelo jovem casal. Afinal, quem nunca passou por isso?

Meu filho logo me perguntou: “Mãe, meu pai já se esqueceu do aniversário de vocês?”, ao que eu respondi: “Não, filho... mas sabe por quê? Quando vai se aproximando o dia eu começo a dar uns sinais pra ele se lembrar...” E é verdade...aprendi que é mais fácil assim do que me arriscar a ser esquecida. Pelo menos tem funcionado. Ele resolveu dar a dica pra Priscila, quando foi até a cabine conhecer seu marido esquecido...ao desembarcarmos ela lhe disse que vai usar o conselho daqui pra frente.

Mas o melhor foi o final da cena, surpreendente...a voz de Charles Aznavour invadiu o avião e eu, mais uma vez, me derreti, pensando que a vida sem romance não tem a menor graça.

Desembarquei feliz da vida, achando que a Priscila ganhou a noite, as estrelas e o espaço com aquela declaração pública de amor.

E eu voltei pra casa, pra minha vida e pro meu blog, mais romântica ainda... não tem jeito, qualquer história de amor já me faz pensar que a vida só vale a pena se os desencontros forem recontados com a descoberta das possibilidades, que são inúmeras. A gente só não pode desacreditar.
(da Série: "O amor de cada um", n.3)  


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

E pra terminar...

...vou deixar as últimas letras sobre o Chico, pelo menos por enquanto...se der saudade, volto de novo com ele por aqui...

Em dezembro de 2006, Chico esteve no Palácio da Artes com seu show, "Carioca", em BH. Foi uma verdadeira aventura conseguir ingressos pra vê-lo. Quem esteve por lá, na fila, com certeza irá se lembrar. Foi uma confusão de pessoas, um dia inteiro de fila, nós mesmos daqui de casa revezamos nessa tarefa. Fui pra lá logo cedo, ficamos trocando durante o dia e, finalmente, por volta das 18hs, um dos meninos conseguiu comprar os ingressos. Dá pra acreditar? No meio do dia a fila já tinha virado uma festa. Aluno perdendo prova, gente ligando pro chefe pra pedir uma folga, afinal, era pra ver o Chico! Acho que saiu até casal de namorado dessa fila, pois todo mundo ali acabou se aproximando, de alguma maneira. Se no início era só reclamação com a falta de organização, no final todo mundo só pensava que o melhor lugar para estar, naquele dia, era ali, naquele acontecimento que marcou a esquina do Parque Municipal, por onde a fila subia.

Valeu a pena! No último domingo, depois de rever cenas do Chico pela internet, revi o show. Tive o prazer de ganhá-lo em DVD, neste Natal. Tarde de músicas, lembranças e vontade de ver o Chico passar por aqui de novo, cantando coisas de amor.

Fiquem com essa canção, porque de sonhos também vive nossa alma.



"E por sonhar o impossível, ai
Sonhei que tu me querias..."

domingo, 17 de janeiro de 2010

Ainda sobre letras apaixonantes

...como ouvir essa música do Tom com a letra do Chico, sem se apaixonar?

"...Meu amor
Abre a porta pra noite passar
E olha o sol
Da manhã
Olha a chuva
Olha a chuva, olha o sol, olha o dia a lançar
Serpentinas
Serpentinas pelo céu..."




"Imagina
Imagina
Hoje à noite
A gente se perder..."

sábado, 16 de janeiro de 2010

Mas quando eles falam de amor...

...eles acabam com o coração da gente!

"Eu quero
Me esconder debaixo
Dessa sua saia
Prá fugir do mundo
Pretendo
Também me embrenhar
No emaranhado
Desses seus cabelos
Preciso transfundir
Seu sangue
Pro meu coração
Que é tão vagabundo...

Me deixa
Te trazer num dengo
Prá num cafuné
Fazer os meus apelos...

Eu quero
Ser exorcizado
Pela água benta
Desse olhar infindo
Que bom
É ser fotografado
Mas pelas retinas
Desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez
Com essa disritmia...

Vem logo
Vem curar seu nego
Que chegou de porre
Lá da boemia..."

(DISRITMIA, na versão de Casuarina)



Chico e Mart'nália

Ai que delícia...tudo de bom ver o Chico, sempre!

Nesse astral com a Mart'nália, então, ganhei a tarde de sábado.





...de que jeito a gente ganha esse abraço?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

XX e XY


“Os habitantes do planeta XX adoram pensar no amor e em como encontrar um ser que se interesse por praticá-lo, enquanto os do planeta XY preferem dedicar seu tempo à praticidade, ao trabalho e ao futebol, o que faz com que estes habitantes, quando eventualmente se encontram, não consigam traduzir, de imediato, a linguagem que cada planeta usa para se comunicar.”


...o parágrafo acima poderia estar em algum livro de ciências do futuro, mas é apenas meu jeito de brincar com as diferenças entre “nós” e “eles”, os tais seres XY que nos atraem tanto, apesar de nem sempre entenderem nosso jeito de ver o mundo.

Nem preciso listá-las aqui. Só queria dizer que temos que aprender um jeito de nos divertirmos com elas, já que o tal encontro amoroso entre dois seres exige um trabalho e tanto pra descobrirmos como fazer pra “combinar” códigos tão distintos de comunicação. Woody Allen trata disso em alguns de seus filmes com um senso de humor delicioso de se ver. Rimos de nós mesmos em cenas mais que familiares.

Adoro ouvir histórias de amor e de como os encontros aconteceram... mas se a gente escuta ela contando como se sentiu atraída por ele, ouvirá a descrição do mais belo romance, recheado de cenas amorosas, enquanto a versão dele será bem mais simples e, sejamos sinceras, muitas vezes bem mais próxima da realidade.

Ouvi certa vez uma amiga contar que seu colega de faculdade, de quem ela esperava apenas um sinal para acabar de se derreter por ele, pediu-lhe que ela o acordasse todas as manhãs, às 7 horas, por telefone, para que ele fosse às aulas. Ela entendeu o pedido como a mais linda declaração de amor, já que, na sua percepção, ele estava deixando claro que acordar com sua voz tinha um sentido todo especial que um despertador nunca conseguiria lhe trazer no início de suas manhãs. Não sei qual seria a versão dele, mas acabaram namorando por um tempo e ela nunca se esqueceu do pedido e do prazer que tinha com aquela ligação, a telefônica e a amorosa.

O certo é que, ao fantasiarmos intenções românticas no que eles vão fazendo, tornamos os momentos a dois mais ternos e melhores de serem vividos. E não podemos nos esquecer que existem seres XY muito românticos também, “do tipo que ainda manda flores”, talvez em extinção, mas existem. Disputadíssimos, é verdade. Quem tem esse privilégio, não conta nem pra melhor amiga...

Eu adoraria passear por um caminho de flores, jogadas ali só pra que eu pudesse passar, como na canção do Vander Lee. Um mimo que faz bem ao coração. Tudo bem que sou romântica até a alma, mas imaginar que um homem se prepara com tanto cuidado pra nos encontrar, como costumamos fazer pra eles, faz qualquer mulher sonhar acordada...

...a gente só não pode tirar os dois pés do chão. Senão fica difícil viver o romance de todo dia, que nem sempre tem tantas flores assim, mas que de alguma maneira vale a pena. Por qual motivo desejaríamos tanto viver “juntos para sempre”, então?
(da Série: "O amor de cada um", n.2) 


domingo, 10 de janeiro de 2010

Light My Fire

Domingo de preguiça...e eu, mergulhada em um mar de tons, descobrindo pérolas que me encantam...




Maysa canta "Light my Fire", do The Doors, em seu show no Canecão, no ano de 1969.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010!

...e ele veio mesmo, o ano novo...e me roubou uns dias das letras e das ocupações, porque o coração e os pensamentos demoram um pouco a voltar de tantos embalos de fim de ano e fins de noite...

Mas aqui estou pra desejar, em letras de Frejat, muito amor pra recomeçar seus dias, seus meses, seu novo ano...

"Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...
E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...
Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...
Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor
Prá recomeçar
Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...
Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...
Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor
Prá recomeçar..."