Então, depois de setembro e as flores da primavera, chegou
outubro...e hoje acordei pensando no amor, em como ele se apresenta das mais
variadas formas, em letras que acabei usando pra falar sobre “O amor de cada
um”, e assim vou tecendo uma colcha de pequenas histórias, muitas inventadas, pra
registrar encontros, desencontros, enganos, rasgos de felicidade, fantasias,
momentos de desesperança, traços de loucura, noites de amor intenso, alegrias e
surpresas que o sempre amor nos traz...
...não sei viver sem amor...em tudo o que faço, penso, ouço,
escrevo, canto, ouso, trabalho...
...por isso, deixo Adélia Prado falar por mim,
Amor
é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
Sou de pedra sabão.
Alegre ou triste,
amor é coisa que mais quero.
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
Sou de pedra sabão.
Alegre ou triste,
amor é coisa que mais quero.
(O sempre Amor/Adélia Prado)
...e ainda pensando em poemas, um pouco de Drummond,
...e como amor e música estão onde me encontro, acabo meu passeio de hoje desejando ouvir “Anuário”, que me faz pensar que o amor é de cada um, e que se mostra pra cada um em um mês qualquer, em um momento qualquer, de um jeito qualquer, e que é preciso saber recebê-lo sempre, em que tempo for...
Carlos, sossegue, o
amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.
Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.
(Não se Mate/(recorte) – Carlos Drummond de Andrade)
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.
Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.
(Não se Mate/(recorte) – Carlos Drummond de Andrade)
...e como amor e música estão onde me encontro, acabo meu passeio de hoje desejando ouvir “Anuário”, que me faz pensar que o amor é de cada um, e que se mostra pra cada um em um mês qualquer, em um momento qualquer, de um jeito qualquer, e que é preciso saber recebê-lo sempre, em que tempo for...
“Setembro sempre
Me encontrou solteiro
Depois outubro amor involuntário”
Me encontrou solteiro
Depois outubro amor involuntário”
(Anuário/Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro)
Pra Sérgio Santos, que sabe fazer laços e parcerias que se eternizam pela vida...
ResponderExcluir